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Saiba quais são as cidades mais seguras do Brasil (e as mais perigosas)

A preocupação com a segurança é um assunto que está constantemente em pauta nos lares e empresas de todo o Brasil. Quais são as cidades mais seguras do Brasil? De norte a sul do país, das grandes capitais às cidades pequenas. Uma vez que ninguém está imune de ser vítima da criminalidade, em um país onde os índices de violência aumentam a cada ano.

A principal fonte de dados para essa análise vem do Atlas da Violência, organizado pelo Ipea (ligado ao Ministério da Economia) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A pesquisa mais recente indica que 65,6 mil homicídios foram cometidos no Brasil, em 2017. Pela primeira vez na história, o país ultrapassou a marca dos 30 homicídios a cada 100 mil habitantes.

Os dados são preocupantes, é claro, e indicam que a sociedade precisa evoluir em muitas questões, se quiser reverter esse quadro. Mais investimentos em segurança pública, tanto para evitar, quanto para resolver os crimes, além de estratégias voltadas à educação e à geração de empregos, de modo que os jovens não sejam seduzidos pela criminalidade. Também é preciso realizar uma gestão prisional competente, mitigando o risco de reincidência.

As cidades mais perigosas e as mais seguras do Brasil

Essa análise ganha mais força quando observamos que os municípios mais violentos do país estão localizados em regiões metropolitanas de capitais do Norte e Nordeste. Regiões que, historicamente, recebem menos investimento nas áreas citadas anteriormente.

Maracanaú/CE (145,7 homicídios/100 mil habitantes), Altamira/PA (133,7) e São Gonçalo do Amarante (131,2) são considerados os três municípios mais violentos do Brasil, segundo o Atlas da Violência. É importante salientar que o Atlas da Violência analisou apenas os números dos municípios com mais de 100 mil habitantes, para não correr risco de distorcer os dados.

No outro extremo desse dado, as cidades com 100 mil habitantes mais seguras do Brasil são aquelas onde há mais oportunidades, com educação de qualidade, economia desenvolvida e boas condições de vida. Saiba quais são as cinco cidades mais seguras do Brasil:

Dados:

  1. Jaú/SP — 2,7 homicídios por 100 mil habitantes
  2. Indaiatuba/SP — 3,5/100 mil
  3. Valinhos/SP — 4,7/100 mil
  4. Jaraguá do Sul/SC — 5,5/100 mil
  5. Brusque/SC — 5,8/100 mil

Entre as capitais, aquela que possui o menor índice de mortes violentas — por mais curioso que pareça — é São Paulo, com 13,2 a cada 100 mil. Depois dela, as capitais mais seguras do Brasil são Campo Grande/MS (18,8), Brasília/DF (20,5), Curitiba/PR (24,6) e Belo Horizonte/MG (26,7).

A capital mais perigosa é, justamente, Fortaleza/CE: é em sua região metropolitana que fica Maracanaú, citada anteriormente. O índice de homicídios da maior cidade cearense é de 87,9 a cada 100 mil habitantes. Rio Branco/AC (85,3), Belém/PA (74,3), Natal/RN (73,4) e Salvador/BA (63,5) completam a lista das cinco capitais mais violentas do país.

Dados mostram caminhos para enfrentar violência

Mais do que uma sensação alarmista de caos e violência, analisar os dados permite encarar o problema da segurança de forma estratégica. Afinal, como dito, o investimento em segurança pública, educação e emprego nas áreas mais perigosas, ajuda a diminuir os índices e tornar as cidades mais seguras para todos os cidadãos.

A Agência de Notícias EFE produziu uma reportagem analisando os motivos que levam Jaú/SP a ser a primeira colocada na lista das cidades mais seguras do Brasil. Boas condições de vida, educação e oportunidades, para evitar a entrada dos jovens na criminalidade, investimento em segurança nas ruas e resolução de quase todos os crimes violentos que ocorrem no município — em resumo.

Além disso, foi investindo em segurança que Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), conseguiu diminuir seus índices de homicídios em 44%, ao longo de 2019. A cidade é considerada a sexta mais perigosa do país, com 112,6 mortes violentas  a cada 100 mil pessoas, segundo o Atlas. De acordo com matéria publicada pelo jornal Zero Hora, a Brigada Militar local investiu em ações de inteligência e no uso de tecnologia. A posta foi em patrulha ostensiva e instalação de câmeras em pontos estratégicos da cidade. Assim, é possível prevenir as ações das facções, bem como punir os culpados dos crimes que ocorrem, com mais eficiência.

Todos precisam se proteger

O estudo também faz outra observação interessante, que pode ajudar a tranquilizar as pessoas que se assustam com o alto número de homicídios registrados no país: mais da metade dessas 65 mil mortes violentas está concentrada em 120 municípios.

O Atlas vai além e afirma que, mesmo nessas cidades, os crimes mais graves acontecem em cerca de 10%. Isso porque a maior parte deles está relacionada ao tráfico de drogas e disputas entre facções. Uma reportagem do Estadão retrata esse cenário em Altamira/PA — a segunda mais violenta do país segundo o Atlas da Violência. Os índices de crimes violentos dispararam, por causa da guerra entre duas facções rivais pelo comando do tráfico de drogas na região.

Em vista disso, outra observação é importante: o principal dado usado pelas autoridades para determinar quais são as cidades mais seguras do Brasil ou as mais perigosas é o índice de homicídios por 100 mil habitantes. Mas muito além disso, um dos tipos de crime que mais preocupa os brasileiros são aqueles contra o patrimônio: furtos, assaltos e etc.

Quanto a esse tipo, não há dados em escala nacional que permitam fazer comparações entre cidades e regiões. Mas mesmo na cidade mais segura do Brasil, Jaú/SP, a reportagem da EFE observa que “O crime mais comum é o furto”.

Conclusão:

De certa forma, isso nos lembra que nenhum cidadão ou empresa está imune a ter seu patrimônio subtraído por criminosos. Por isso, cada vez mais pessoas investem em serviços e equipamentos para segurança patrimonial. De norte a sul do país, das grandes capitais às cidades pequenas, como dissemos no início. Investir em segurança privada é uma forma de prevenção a todos os tipos de crime e também de colaborar com as autoridades, caso algum delito ocorra — com as imagens e dados de sistemas de segurança, por exemplo.

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